A dois de Maio, o ciclone "Nargis” atingiu a antiga Birmânia (país sul asiático), actual Myanmar. Desta catástrofe resultavam já, no dia seis de Maio, 15.000 mortos, e 30.000 desaparecidos, segundo o Público. Porém, a agência Reuters deu hoje notícia de 134 000 pessoas mortas ou desaparecidas (não discriminando o número de mortos e o número de desaparecidos), e pelo menos 2,4 milhões de desalojados.
O regime totalitário, que governa o país há mais de quarenta anos, demorou a aceitar ajuda humanitária, e agora que o fez, fê-lo de maneira nada transparente, além de que conseguiu fazer chegar boletins de voto, para aprovação da nova Constituição birmanesa, onde não conseguiu, nem permitiu, que chegasse ajuda humanitária. Como resultado desta cadeia de acontecimentos, Myanmar vive agora dias em que se temem doenças como a malária, o dengue e a cólera, temores que se agravam pelo facto daqueles que perderam tudo não terem também alimento, e como é sabido, os corpos sub nutridos ficam mais sujeitos às doenças.
Dez dias depois, o pior sismo dos últimos 30 anos (ocorrido em território chinês), abalou a região de Sichuan, provocando 67.183 mortes confirmadas e 20.790 desaparecidos, de acordo com um balanço provisório anunciado no dia 27 do corrente mês pelo governo chinês. Este sismo que atingiu a magnitude 8 na escala de Richter, fez ainda 361.822 feridos, e deixou cerca de cinco milhões de pessoas desalojadas (dados disponibilizados pelo Diário Digital).
Só as duas maiores réplicas que seguiram aquele sismo, uma das quais atingiu uma magnitude de 5.7 na escala de Richter, foram responsáveis pela destruição de mais de 420 mil casas. Neste cenário, prevê-se que o trabalho de reconstrução da província de Sichuan pode demorar, pelo menos, três anos.
Há ainda uma elevada preocupação com as barragens que sofreram deteriorações com o abalo, estando previstas chuvas fortes e tempestades, nos próximos dias, para aquelas regiões. (Dados consultados no jornal Público).
Um dia antes, a onze de Maio, facas, machados, garrafas, paus e tijolos serviram para agressões bárbaras, protagonizadas por sul-africanos, contra outros africanos, imigrantes na África do Sul. Houve notícia de imigrantes queimados vivos, linchados e de casas de imigrantes pilhadas e incendiadas nos arredores de Joanesburgo.
Esta onda de violência xenófoba dirige-se contra imigrantes do Zimbabwe, de Moçambique, do Congo, do Malawi, da Nigéria, da Etiópia e da Somália. Estes africanos que deixaram o seu país de origem, para reconstruírem as suas vidas na África do Sul, são acusados de ocuparem os postos de emprego que deviam caber aos sul-africanos, num país em que o desemprego atinge uma taxa de aproximadamente 40%; assim como de contribuírem para o aumento da criminalidade naquele país.
Desta onda xenófoba, que se estendeu a sete das nove províncias da África do Sul, resultaram, pelo menos, 52 mortos, centenas de feridos, um número de desalojados, de várias nacionalidades, que ascende 600.000, e cerca de 29 mil retornados…
Face aos factos apresentados, cabe-me manifestar n’Esta Versão dos Factos uma enorme tristeza, e constatar que este mês de Maio foi um mês trágico para o Mundo...
O regime totalitário, que governa o país há mais de quarenta anos, demorou a aceitar ajuda humanitária, e agora que o fez, fê-lo de maneira nada transparente, além de que conseguiu fazer chegar boletins de voto, para aprovação da nova Constituição birmanesa, onde não conseguiu, nem permitiu, que chegasse ajuda humanitária. Como resultado desta cadeia de acontecimentos, Myanmar vive agora dias em que se temem doenças como a malária, o dengue e a cólera, temores que se agravam pelo facto daqueles que perderam tudo não terem também alimento, e como é sabido, os corpos sub nutridos ficam mais sujeitos às doenças.
Dez dias depois, o pior sismo dos últimos 30 anos (ocorrido em território chinês), abalou a região de Sichuan, provocando 67.183 mortes confirmadas e 20.790 desaparecidos, de acordo com um balanço provisório anunciado no dia 27 do corrente mês pelo governo chinês. Este sismo que atingiu a magnitude 8 na escala de Richter, fez ainda 361.822 feridos, e deixou cerca de cinco milhões de pessoas desalojadas (dados disponibilizados pelo Diário Digital).
Só as duas maiores réplicas que seguiram aquele sismo, uma das quais atingiu uma magnitude de 5.7 na escala de Richter, foram responsáveis pela destruição de mais de 420 mil casas. Neste cenário, prevê-se que o trabalho de reconstrução da província de Sichuan pode demorar, pelo menos, três anos.
Há ainda uma elevada preocupação com as barragens que sofreram deteriorações com o abalo, estando previstas chuvas fortes e tempestades, nos próximos dias, para aquelas regiões. (Dados consultados no jornal Público).
Um dia antes, a onze de Maio, facas, machados, garrafas, paus e tijolos serviram para agressões bárbaras, protagonizadas por sul-africanos, contra outros africanos, imigrantes na África do Sul. Houve notícia de imigrantes queimados vivos, linchados e de casas de imigrantes pilhadas e incendiadas nos arredores de Joanesburgo.
Esta onda de violência xenófoba dirige-se contra imigrantes do Zimbabwe, de Moçambique, do Congo, do Malawi, da Nigéria, da Etiópia e da Somália. Estes africanos que deixaram o seu país de origem, para reconstruírem as suas vidas na África do Sul, são acusados de ocuparem os postos de emprego que deviam caber aos sul-africanos, num país em que o desemprego atinge uma taxa de aproximadamente 40%; assim como de contribuírem para o aumento da criminalidade naquele país.
Desta onda xenófoba, que se estendeu a sete das nove províncias da África do Sul, resultaram, pelo menos, 52 mortos, centenas de feridos, um número de desalojados, de várias nacionalidades, que ascende 600.000, e cerca de 29 mil retornados…
Face aos factos apresentados, cabe-me manifestar n’Esta Versão dos Factos uma enorme tristeza, e constatar que este mês de Maio foi um mês trágico para o Mundo...
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