São mágoas, rancores, revoltas e tormentas que me enchem. São sofrimentos de vários dias acumulados. Pressões, responsabilidades, prazos…
Enfim, é a vida toda a fervilhar e eu inquietamente desgastado, sem a conseguir controlar.
E nervoso vou mudando. Não me consigo adaptar, não consigo encaixar em tudo o que se move.
E deste caos surgem frustrações e problemas.
E deste caos surgem incertezas e indefinições.
E deste caos surgem acesas discussões interiores.
E noto que dentro de mim à refracções. Dentro de mim à dissidências, conflitos, rebeldias e contradições que me agitam por dentro, que vivo plenamente.
E toda esta discórdia que custa a caber num ser só, pinta-me por dentro de preto e de cinzento, tingindo o mundo que vejo.
Olho-me e vejo-me hostil, cerrado, avesso, aparentemente indiferente, alheado, mas, em boa verdade transtornado, debilitado, inadaptado.
Olhando-me, não me reconheço, eu não sou este ser amargo…
Recolho-me, encolho-me, levanto a guarda tão alto quanto consigo, e protejo-me.
Mas esta fraca protecção, a mais forte que sou capaz, chama-se vulnerabilidade, e tudo o que acontece me ataca, e até a leve chuva fere.
É frágil a corda que impede o nosso mundo de desabar.
Enfim, é a vida toda a fervilhar e eu inquietamente desgastado, sem a conseguir controlar.
E nervoso vou mudando. Não me consigo adaptar, não consigo encaixar em tudo o que se move.
E deste caos surgem frustrações e problemas.
E deste caos surgem incertezas e indefinições.
E deste caos surgem acesas discussões interiores.
E noto que dentro de mim à refracções. Dentro de mim à dissidências, conflitos, rebeldias e contradições que me agitam por dentro, que vivo plenamente.
E toda esta discórdia que custa a caber num ser só, pinta-me por dentro de preto e de cinzento, tingindo o mundo que vejo.
Olho-me e vejo-me hostil, cerrado, avesso, aparentemente indiferente, alheado, mas, em boa verdade transtornado, debilitado, inadaptado.
Olhando-me, não me reconheço, eu não sou este ser amargo…
Recolho-me, encolho-me, levanto a guarda tão alto quanto consigo, e protejo-me.
Mas esta fraca protecção, a mais forte que sou capaz, chama-se vulnerabilidade, e tudo o que acontece me ataca, e até a leve chuva fere.
É frágil a corda que impede o nosso mundo de desabar.
2 comentários:
Não gosto de saber que andas assim triste...qualquer desabafo...estou aqui!
Obrigado "ana"... =) Perdi-me... Mas entretanto já ando à minha procura, e acho que já encontrei parte de mim...
Quanto aos desabafos... Sabes que volta e meia, volta que não volta, meia volta, um quarto de volta, lá recorro aos grandes serviços que a tua amizade me presta ;)
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